terça-feira, 12 de julho de 2011

BTG suspende proposta de fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour

Decisão foi tomada após o BNDES desistir do negócio e o conselho do Casino, sócio do Pão de Açúcar, votar contra o projeto.   

A fusão entre o Pão de Açúcar e o Carrefour foi parar na gaveta. O banco BTG Pactual, autor da proposta, anunciou na noite desta terça-feira que a eventual união das duas varejistas está suspensa temporariamente. O banco reiterou, em comunicado, que considera a proposta “excepcional para todos os públicos envolvidos” e que ela pode ser reavaliada no futuro.
A decisão foi tomada no mesmo dia em que o BNDES anunciou oficialmente sua saída no negócio. Pela proposta original, o banco deveria fazer um aporte de cerca de R$ 4 bilhões na varejista formada pela união entre Pão de Açúcar e Carrefour. "Como reiterado em diversas oportunidades, o pressuposto da eventual participação da BNDESPAR nesta operação era o entendimento entre todas as partes envolvidas", disse o banco em comunicado.
A falta de consenso entre o empresário Abilio Diniz e o grupo Casino, sócios do Pão de Açúcar, motivou, portanto, a saída do banco no negócio. O presidente do grupo, Jean-Charles Naouri, acusou publicamente Diniz de ter promovido negociações “secretas e ilegais” nesta fusão.
Os desentendimentos entre os acionistas do Pão de Açúcar ficaram ainda mais evidentes na manhã desta terça-feira. O conselho de administração do Casino se reuniu em Paris e decidiu pela rejeição da proposta em votação unânime.



Em comunicado enviado nesta noite, o BTG  fez questão de afirmar que a proposta de fusão com o Carrefour foi amigável e esteve “em consonância com os contratos vigentes”.
Disputa societária
A proposta de fusão com o Carrefour desencadeou uma guerra declarada entre os acionistas do Pão de Açúcar. Nos bastidores, comentava-se que a transferência do controle da empresa de Diniz para o Casino em 2012 moveu as negociações.
A mudança de controle está detalhada no acordo de acionistas firmado entre eles em 2006. Casino e Diniz são sócios desde 1999.
Diniz sempre negou que interesses pessoais estivessem por trás da negociação com o Carrefour. Segundo ele, sua motivação foi a formação de uma empresa mais forte, dona de um faturamento anual de R$ 65 bilhões.
Os desentendimentos foram parar na Justiça. O Casino moveu duas ações contra Diniz em tribunais de arbitragem internacional. As audiências ainda não foram realizadas e, ao menos por enquanto, os processos estão mantidos.

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Isso pode ser apenas temporario;Mas se o Grupo Pão de Açucar ,vacilar o Wallmart leve....
, ,
  Ve se conseguem indenticar quem é quem...

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