Só que duas questões intrigam os funcionários do setor: A reforma não terminará até o dia 26, data limite da suspensão do expediente. A outra revolta é em relação à ordem dada pelo diretor do setor para que os funcionários compareçam ao trabalho para bater cartão de manhã, voltem para casa e retornem ao final do expediente para dar a ‘saída’ no cartão.
| | |
| Determinação expedida pela Justiça | Operários na reforma do Anexo |
| | |
| Processos empilhados e cobertos | Fiação é velha e com risco de curtos |
Inconformados, chamaram o Sindicato União do Poder Judiciário do Estado de São Paulo, na pessoa de seu presidente, Wagner de Souza, para tentar resolver a situação.
Wagner apontou duas irregularidades. A primeira é em relação à situação dos cartões. Segundo ele, se caso o funcionário sofrer um acidente na rua no horário do expediente, como ele iria provar que estava trabalhando? E que garantia ele teria se caso se acidentasse, de ter assistência do empregador?
A outra questão é em relação à situação das instalações de trabalho. O sindicato quer garantias de que a obra ficará pronta e todas as instalações adequadas. Caso isso não ocorra, pedirá a interdição de parte do prédio da ProCotia. “Não há alvará de reforma e não existem condições dignas de trabalho para os funcionários. Se não tomarem providências, o sindicato irá entrar com ação judicial contra a Prefeitura e o Tribunal de Justiça”, afirmou o presidente.
| | |
| Reforma começou segunda-feira, mas sindicato acha que não acaba no prazo | Sala do Anexo não afetada pela chuva, com processos empilhados nas mesas |
| | |
| Funcionários de braços cruzados | Jornal alertava problemas em 2002 |
“O problema deste prédio já é antigo. Em 2002 foi matéria no jornal Folha Judiciária e até agora nada foi feito”, contou um dos funcionários.
| | |
| Acima instalações e comunicado do cartório | Abaixo a sala da Polícia Civil aguardando reformas |
| | |
O sindicato irá sugerir ao TJ a mudança do Anexo para outro prédio, de propriedade da Justiça.
Além do Anexo, foram afetados pela chuva o posto da Polícia Civil e o Cartório Eleitoral. A polícia já se instalou provisoriamente em uma casa próxima, onde também funcionará o Cartório a partir desta quinta-feira, na Rua Jorge Caixe, 192.
Tentamos contato com o presidente e o advogado do sindicato nesta tarde, para saber como andam as negociações, mas ambos não foram encontrados.
Casa (ao centro) funcionará o cartório e polícia até que reformas estejam prontas
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sugestão, Reclamações, Elogios, Comentários e Perguntas