quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Eclusas vão deixar rio Tietê navegável em 2015

Eclusas vão deixar rio Tietê navegável em 2015, segundo o governo Estadual

Uma delas, na barragem da Penha, está em fase de licenciamento, enquanto a de Pirapora está em aprovação

O governo estadual deu os primeiros passos para a implantação do Hidroanel, espécie de Rodoanel pelas águas do rio Tietê e que vai servir para tirar o transporte de carga das rodovias.
Está em andamento o pedido de licença ambiental prévia para iniciar as obras da eclusa da barragem da Penha, no rio Tietê. Além disso, existe um estudo para implantação de outra eclusa próximo à barragem de Pirapora do Bom Jesus.

Essas duas obras vão acabar com os desníveis do leito nesses dois pontos, tornando o Tietê navegável.

No caso da Penha, ela torna navegáveis 14 quilômetros do leito do rio, até São Miguel Paulista. E ainda vai permitir a conexão com outro trecho, onde já há viabilidade técnica para a passagem de embarcações, em 41 quilômetros, entre a Penha e a cidade de Santana do Parnaíba.

Já o projeto do hidroanel prevê uma hidrovia de 170 quilômetros ao redor da capital, que incluiria os rios Tietê e Pinheiros e as represas Billings (zona sul e ABC) e Taiaçupeba (Suzano).

Ele serviria para o transporte de passageiros, mas seria destinado, principalmente, para o transporte de lixo, entulhos, material de dragagem do rio, resíduos da construção civil e lodo retirado das estações de tratamento, além de produtos hortifrutigranjeiros.

Hoje, já há transporte de material retirado durante as obras de desassoreamento do Tietê, por barcaças, próximo ao Cebolão.
Mas o hidroanel é um projeto a longo prazo. A previsão é de que as eclusas sejam concluídas em 2015.

Ainda em relação ao Tietê, o fim do odor e a chegada de peixes também está prevista por 2015, com a despoluição do rio, feita por meio das obras da terceira fase do projeto Tietê.

Ela prevê implantação de coletores para levar o esgoto da região Metropolitana até as estações de tratamento, evitando que ele seja despejado in natura no leito.

Atualmente, na região Oeste, a terceira etapa do projeto Tietê conta com R$ 463 milhões de recursos em obras nas cidades de Barueri, Carapicuíba e Osasco.


Para Osasco, o projeto envolve coletores-tronco, interceptores e rede coletoras que somam 92,5 km de tubulações. O esgoto coletado será levado para a ETE (Estação de Tratamento de Barueri)
Em Barueri, acontece a implantação do Sistema Dom José, composto por redes coletoras, coletores-tronco, estação elevatória e linha de recalque, o que permitirá o transporte dos esgotos da região Norte do município, área que contribui diretamente para concentração de poluentes no rio Tietê. Além disso, estão em andamento a ampliação da ETE, cuja capacidade vai passar de 9.500 litros por segundo para 16.000 litros por segundo.

Já em Carapicuíba, o Tietê III prevê complementar o coletor-tronco Fábrica, que vai viabilizar o transporte dos efluentes coletados na região central do município para o coletor-tronco Cotia, de onde seguem para a ETE.

Embora essas obras tenham previsão de término em 2015, a região só deve atingir os índices de 100% de esgoto tratado e coletado em 2020, dois anos depois da previsão inicial da própria Sabesp.


Fonte: webdiariio, por: Erica Celestini

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