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sexta-feira, 15 de março de 2013
Com uso de slogans, Dilma testa marcas da campanha no Dia do Consumidor
Governo também vai regular o comércio eletrônico e fortalecer os acordo feitos em Procons
Ao lançar o Plano Nacional de Consumo e Cidadania
(Plandec) nesta sexta-feira (15), a presidenta Dilma Rousseff lançou mão
de mais uma ideia que deverá ser a tônica do seu discurso de campanha.
Dilma enfatizou a aposta que o governo fez de estimular o consumo,
principalmente das classes mais baixas, e que deverá ser o grande apelo
de sua candidatura à reeleição. - Brasil terá lista de 30 produtos com solução imediata em caso de reclamação Roberto Stuckert Filho/PR
Presidenta Dilma Rousseff, discursaa durante cerimônia de anúncio de medidas de proteção ao consumidor
Com o slogan “agora que temos mais direitos de consumir,
queremos consumir mais direitos”, a presidenta anunciou a criação de uma
Câmara Nacional de Relações de Consumo, que será composta por
representantes dos ministérios da Justiça, Fazenda, Desenvolvimento,
Planejamento e Casa Civil. Esse órgão tem a função de elaborar em 30
dias uma relação de produtos essenciais ao consumidor que deverão ter
seus eventuais problemas solucionados imediatamente.
O Planalto já tem trabalhando nos eventos
oficiais com uma roupagem assinada pelo publicitário João Santana,
responsável pela campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à
reeleição em 2016 e pela campanha que levou Dilma Rousseff ao poder em
2010.
Na cerimônia desta sexta-feira, Dilma também
enfatizou sua marca de gestora, tão ressaltada nos tempos em era
ministra de Lula e na campanha. Ela cobrou dos órgãos públicos uma
prestação de serviços que “respeite prazos e que trabalhe com metas”.
“Respeito ao consumidor é também prazo e meta”, disse Dilma. “Não é
possível que o serviço público não tenha compromisso com prazo”.
A presidenta reconheceu que há problemas na prestação de
serviço pelo Estado que precisam ser corrigidos. “O Plandec é um plano
de defesa do consumidor também em relação ao governo”, disse Dilma.
“Trata-se de termos uma visão autocrítica”, disse.
Outra defesa de Dilma na cerimônia foi a de que as
agências reguladoras devem adotar um critério mais técnico na defesa da
parte mais fraca da relação de consumo, no caso, o consumidor. Para
isso, Dilma chegou a defender menor influência política na direção das
agências. No entanto, o plano não aponta mudanças na forma de composição
dos conselhos das agências reguladoras. “Dá para fazer muita coisa com o
que está aí”, justificou a presidenta.
“É necessário uma melhor qualidade dos serviços regulados
e, para isso, é necessário o fortalecimento das agências reguladoras,
que devem atuar de forma técnica e preventiva para assegurar nível de
qualidade para os consumidores”.
O plano é um apanhado de medidas para melhorar a gestão e
a defesa do consumidor, fortalecer as agências reguladoras e órgãos
como os Procons, cujas decisões e acordos passarão a ter valor judicial
assim que a proposta encaminha pelo governo ao Congresso for aprovada.
O Plandec também prevê a criação de três comitês que
formarão um observatório nacional das relações do consumo e relata
resoluções do Conselho Monetário Nacional (CNM), que obrigam os bancos a
informar os custos das tarifas bancárias individuais e nos pacotes.
Fonte: iG Brasília por: Luciana Lima
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