Greve de motoristas e cobradores de ônibus de Mogi das Cruzes deve continuar pelo menos até a parte da manhã desta quarta-feira. Sindicato da categoria diz que não apoia o movimento. |
Maior parte dos manifestantes é da CSBrasil
A greve de motoristas e cobradores de ônibus em Mogi das Cruzes e região, na Grande São Paulo, deve continuar pelo menos até a parte da manhã desta quarta-feira, dia 06 de março de 2013, quando vai ser realizada uma reunião entre os trabalhadores, o sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus e representantes da empresa CSBrasil, do Grupo Júlio Simões, apesar de uma decisão judicial obrigando o fim do movimento grevista.
A maior parte dos motoristas e cobradores que cruzou os braços nesta terça-feira pertence à empresa. A outra companhia, Princesa do Norte, foi menos afetada e os serviços foram quase normais, com paralisações isoladas.
A greve também chegou a afetar os serviços intermunicipais da Júlio Simões dentro do Consórcio Unileste, que atende às cidades de Poá, Suzano, Ferraz de Vasconcelos e parte da Capital Paulista.
Os trabalhadores pedem reajuste salarial de R$ 500 para equiparação com os salários da Capital Paulista, aumento no valor da cesta básica e pagamento de horas extras.
Hoje a categoria reclama que, por conta da lei que regulamenta a profissão de motorista, os intervalos aumentaram, o que acabou reduzindo as horas extras dos trabalhadores.
O diretor do Sindicato dos Rodoviários de Mogi das Cruzes, Suzano e Região, Reginaldo Paccini, disse à reportagem do Portal G1, que a manifestação não é ligada a entidade. Ele afirmou que a categoria reclama de uma lei federal, que não pode ser mudada pela empresa de ônibus ou poder público municipal, e que as discussões sobre reajustes salariais serão feitas em maio, como ocorre anualmente.
Além disso, o sindicalista critica o fato de a greve ter sido deflagrada repentinamente, sem cumprir a determinação legal que exige aviso oficial com 72 horas antes do início da paralisação.
Terminais da cidade foram afetados. Pelo Terminal Central passam diariamente 70 mil pessoas e pelo Terminal Estudantes, a demanda diária é de 90 mil passageiros.
A CS Brasil conseguiu decisão da Justiça obrigando o fim da greve. O juiz do Trabalho, Daniel de Paula Guimarães, estipulou multa diária de R$ 5 mil aos trabalhadores que continuarem em greve.
Fonte: , por: Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
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