Estudo aponta que, se a empresa investe nos funcionários, os seus projetos têm 14 vezes menos chances de fracassar
Segundo a nova política do Yahoo, as mães podem se afastar do escritório por 16 semanas
Além disso, a companhia passa a oferecer um
vale de US$ 500 para a compra de produtos de limpeza e de supermercado.
Por um lado, essa estratégia tenta minimizar o arranhão na imagem do
Yahoo, mas, por outro, pretende reter e atrair novos talentos para a
companhia — e consequentemente melhorar a performance financeira da
empresa.
Segundo pesquisa realizada pelo Project Management
Institute (PMI) com 800 executivos, as companhias põem em risco, em
média, US$ 135 milhões para cada US$ 1 bilhão gasto em projetos. Na
América Latina, as possíveis perdas são ainda maiores: de US$ 150
milhões. No entanto, há companhias que chegam mais perto de atingir os
objetivos e prazos e o segredo é a gestão de talentos. As empresas que
investem nos funcionários têm 14 vezes menos chance de ver os seus
projetos fracassarem.
Thiago Gonçalves, country manager da GoIntegro,
afirma que três fatores são essenciais para garantir o engajamento dos
funcionários — e consequentemente assegurar bons resultados para a
companhia. O primeiro é a credibilidade, que envolve uma comunicação
aberta e transparente entre os profissionais e a empresa. “Para isso,
pode ser criada uma intranet social que permite que o funcionário tenha
um canal de acesso às informações da companhia, independentemente do seu
posto hierárquico”, afirma.
O segundo é respeito, que nada mais é do que conhecer o
funcionário além daquilo que aparece no crachá. “Muitas companhias
propõem cursos sem conhecer o perfil dos colaboradores”, acrescenta. Por
último, é essencial o reconhecimento. “Uma forma de conseguir isso é
por meio da remuneração variável, os bônus.”Gonçalves diz que o Brasil é um dos países mais avançados nesses três pontos quando comparado a países da América Latina, mas ainda está longe do que acontece nos Estados Unidos e Europa. “Nos próximos dois anos, esperamos que a comunicação se torne mais transparente, deixe de ser uma tendência e se torne realidade, como aconteceu com o esforço de atingir os clientes via redes sociais.”
Fonte: Natália Flach
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