Há meses abandonada e fechada ao público, é provável que a Praça Japonesa de Cotia tenha uma solução para a atual situação em que se encontra. Um encontro aconteceu recentemente entre representantes da prefeitura e a comunidade japonesa para tratar da possibilidade de reformas na praça.
O arquiteto projetista da praça - construída no início dos anos 80 - Motoi Tsubouchi, foi procurado pela diretora de Articulação da Secretaria de Relações Governamentais, Cristina Oka, para estudar possibilidades de recuperação do local.
Na reunião foram discutidas propostas de melhorias, principalmente no que se refere à acessibilidade na praça, prejudicada pela obra de duplicação feita pelo DER, que transformou a Rua da Glória, que era uma via local, em marginal com grande fluxo de veículos, o que dificulta o acesso do público na praça.
Um esboço de projeto apresentado por Motoi e o arquiteto Vicente Bicudo, inclui vagas de estacionamento e ordenação do fluxo de veículos. A proposta será analisada.
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| Muro destruído após colisão de veículo |
Incêndio e fechamento
Após um incêndio na Casa de Chá em fevereiro, a praça está fechada, com o mato crescendo e parte do muro e grade foi atingida por um carro na mesma época, deixando o local vulnerável a invasões de vândalos.
Já foi feita uma solicitação ao Ministério Público para interditar a praça pela falta de acessibilidade. A mudança da praça para outro local já foi motivo de sugestões e polêmicas. Áreas já foram sugeridas, como a Avenida Ralf Bolli e até no local onde tem um ‘lixão’ ao lado dos Bombeiros de Cotia.
Para o membro do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Portadora com Deficiência, Paulo Generoso, uma mudança seria bem vinda: ”Sou a favor da remoção da Praça Japonesa para outro local melhor adequado ao conceito que figura o monumento Praça Japonesa. Ela estar ao lado (abaixo) de uma rodovia como a Raposo Tavares é no mínimo, depreciar tamanha importância desse monumento em seu aspecto cultural. No local em que se encontra a praça, não há viabilidade de reforma para obter estacionamento e segurança de trânsito, pois ela está ilhada entre a rodovia e a Rua da Glória, que é movimentadíssima, em curva e que não possibilita faixa de pedestre, redutor de velocidade ou outro mecanismo de segurança aos pedestres.
Existem soluções que já foram passadas ao MP e as secretarias competentes (trânsito, obras e urbanismo), em processo interno na prefeitura.
A grosso modo, passa-se a via marginal beirando a rodovia, removendo parte da praça; o que sobrar se torna outra praça, com outro nome e se assim for com outro conceito. A Praça Japonesa seria construída em outro local adequado. O que não falta em Cotia é espaço para isso. Basta deixar de construir um ou dois prédios de condomínio e a praça ficará linda e acessível a toda a população. Onde ela está ninguém tem acesso. E quem insiste em acessá-la arrisca a vida na marginal. Segurança e acessibilidade é o ponto que pega no processo junto ao MP”, comentou.
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| Projeto apresentado, porém, sem maiores detalhes |
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| Vicente, Motoi,Mauro Pires e José Lopes em reunião |
Fonte: CotiaTodoDia
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