Ônibus em Ribeirão Preto. Empresas são acusadas de calote e de não cumprirem exigências dos contratos. |
Companhias de ônibus são acusadas de não repassarem recursos para a prefeitura e não renovarem frotas e criarem linhas como prevê o contrato
As empresas de ônibus que formam o Consórcio Pró-Urbano, em Ribeirão Preto, são acusadas de descumprirem diversos pontos do contrato de concessão de serviços firmado com a prefeitura por meio de licitação.
O Ministério Público Estadual vai apurar diversas denúncias feitas pela prefeitura, como o atraso de dois meses no pagamento da taxa de gerenciamento da empresa pública fiscalizadora, Transerp. A dívida chega a R$ 346,7 mil e a prefeitura chegou a cogitar em extingui-la para reduzir os valores das passagens municipais.
Além disso, as companhias são acusadas de não seguirem cronograma de renovação de frota, implantação de novas linhas de ônibus e de não terem concluído a construção do terminal de ônibus da Avenida Jerônimo Gonçalves, que deveria ser entregue em 29 de maio.
O Consórcio se defende dizendo que em 2013, até agora, a demanda de passageiros caiu 3,3%, prejudicando as finanças da empresa. Antes da reformulação dos transportes, segundo o Pró-Urbano, a demanda de passageiros mensal em média era de 3 milhões 718 mil passageiros. Agora a média é de R$ 3 milhões 73 mil usuários por mês.
De acordo ainda com o Consórcio, foram colocados 19 ônibus a mais nas ruas, num total de 347 veículos, que representaram investimentos de R$ 6milhões e comprometimento de 6% das receitas mensais.
O Consórcio recorreu à Justiça para alterar o contrato e aumentar o valor da tarifa, hoje em R$ 2,80. Na primeira instância, o pedido foi negado, agora o processo está no Tribunal de Justiça.
Fonte: por: Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
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