Os alvos dos questionamentos foram a empresa Ótima, vencedora de licitação firmada em 2012, fim da gestão Kassab, que visa a instalação de 7500 novos abrigos de ônibus e cerca de 14700 novos totens de parada de ônibus na capital paulista, e a SP Obras, empresa pública que tem como finalidade executar e acompanhar obras públicas da cidade.
A alegação de motivos de segurança faria sentido, não fosse a relação de abrigos instalados na mesma região do ponto citado na primeira matéria. Dos quatro novos abrigos que encontramos na Estrada de Itapecerica, distrito do Capão Redondo, todos seguem o modelo Brutalista Leve.
A situação se repete com paradas instaladas nas zonas norte e leste da cidade, o que nos leva a questionar mais uma vez o real motivo da instalação de abrigos “diferenciados” em regiões além do centro expandido.
Outro ponto que desfavorece a alegação da empresa Ótima é o edital de consulta pública acerca do novo mobiliário urbano da cidade, de dezembro de 2011, em que fala-se de “padronização de todo o mobiliário da cidade” como benefício à população, além de um valor padrão na instalação de cada novo abrigo.
Recentemente, matérias publicadas nos portais G1 e R7 e no site do jornal O Estado de São Paulo somam-se aos questionamentos levantados em janeiro pelo Via Trólebus. A SP Obras ainda não se posicionou a respeito.
Fonte: http://viatrolebus.com.br,por: Henrique Alves Dias
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