As operadoras Claro, Oi, TIM e Vivo foram notificadas pela PROTESTE por prática abusiva.
A PROTESTE Associação de
Consumidores enviou ofício para as operadoras Claro, Oi,
TIM e Vivo
questionando porque estão dificultando a entrega de microchip para os
clientes que compram novos aparelhos de celular e precisam substituir o
chip que
não cabe nos novos modelos de aparelhos móveis.
pela contratação de planos pós-pago para quem tem
pré-pago,
ou a troca de planos para quem já tem o pós-pago.
Esta é uma
prática abusiva, que desrespeita o
Código de Defesa do Consumidor.
Quando o consumidor consegue o
microchip, se depara com
preços diferentes cobrados pelas operadoras que
variam de
R$ 10 a R$ 20. Diante das dificuldades enfrentadas,
os
consumidores até criaram fóruns na internet com
orientações de como
cortar o chip para ajustar nos novos aparelhos e se livrar desses
custos.
Os consumidores que têm pré-pago
relatam que os atendentes das lojas dizem não ter o
microchip e insistem
para contratarem um plano pós-pago. Ou empurram o consumidor de
uma
loja para outra, alegando que tem de ser feita a troca em loja própria e
não franqueada.
Quem for até as lojas das operadoras e
não conseguir o microchip deve registrar queixa
na empresa, anotar o
protocolo, e após o prazo de resposta se não houver solução,
podem
entrar em contato com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Uma vez denunciada a irregularidade, a
Anatel pode iniciar um processo de fiscalização e,
constatada a
infração, multar a operadora. Outra possibilidade é a aplicação imediata
de
uma medida cautelar, para que a empresa interrompa a prática
imediatamente, além da multa.
Por isso, a orientação da agência é que o
usuário registre suas queixas gratuitamente pelos
telefones 1331 e 1332.
A limitação ao uso de banda larga
pré-paga também é prática abusiva sob a ótica do
Código de Defesa do
Consumidor. Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da
PROTESTE
Associação de Consumidores, diz que, ao agir dessa forma, as operadoras “
ferem o direito de escolha do usuário”. Além disso, a advogada considera que há quebra
de contrato.
Fonte: Proteste
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