O Procon de São Paulo quer barrar a cobrança pelas novas sacolinhas biodegradáveis nos comércios da capital paulista.
Na visão da entidade, o valor das sacolas está embutido no preço do produto. Assim, há uma cobrança dupla.
| Foto:G1 |
Atualmente, os mercados só podem disponibilizar sacolinhas verdes (para recicláveis) e cinzas (para materiais orgânicos) - ambas feitas de materiais renováveis. A maioria das redes passou a cobrar pelas embalagens.
O órgão de defesa do consumidor afirma que vai notificar as redes que estiverem fazendo a cobrança. Depois, os comércios terão direito a defesa, que será analisada pela entidade.
"O Procon-SP sugere aos consumidores que desejam solicitar o ressarcimento dos valores cobrados pelas sacolas plásticas a efetuar denúncia à nossa diretoria de fiscalização contra os estabelecimentos que estejam fazendo tal cobrança", afirmou o órgão, em seu perfil do Facebook.
A APAs (Associação Paulista de Supermercados) afirma que os valores das sacolinhas não compõem mais o preço dos produtos.
"A associação reforça que o setor supermercadista está empenhado no cumprimento da lei que proíbe a distribuição das sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais de São Paulo e atua em parceria com o poder público na defesa do consumo consciente", afirma, no comunicado.
Fonte: G1
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