terça-feira, 31 de julho de 2012

Cobrando Mudanças II


Há poucos dias atrás foi publicada em jornais eletrônicos a cobrança de promessas antigas feitas por políticos de Cotia no quesito infraestrutura da cidade.
Dizem ter feito quase tudo o que foi proposto, faltando apenas alguns detalhes para que se conclua o que foi proposto.
Eu pergunto: Será que obedeceram as Normas Técnicas (NBR 9050) que regulamenta a adequação de ruas e calçadas para pessoas com deficiência?
Se não observaram isso, então as obras não estão concluídas!
Os arquitetos e engenheiros que assinam projetos que não contemplam a acessibilidade arriscam seus nomes em projetos “porcamente” executados e corre o risco de sujarem seus nomes nesses projetos.
Se houve um projeto urbanístico, mostre onde e mostre também a acessibilidade nesse projeto. O que não se pode mais é continuar com esses projetos mal feitos e a população continuar a achar que está tudo bem.
Talvez a população não veja a necessidade de se ter acessibilidade arquitetônica enquanto estão bem de saúde e jovens, mas, espera chegar na idade certa onde os olhos não percebem mais as barreiras arquitetônicas nas ruas e praças (que praças?), braços e pernas mais lentos para agir e superar as barreiras e então, irão notar que poderiam ter cobrado mais quando eram mais jovens.
O povo vai aos comícios prestigiar seus candidatos, mas, não ouvem suas propostas e não cobram as propostas feitas em eleições anteriores. Isso é uma vergonha para o povo. Para o político, bem, sei lá…
As comunidades de pessoas com deficiências e idosos ficam escondidas sem querer se expor, cobrando mudanças.
“Que praças?” Quer tamanho despautério do que uma praça que fica no meio de uma rodovia intensamente movimentada? Preciso mencionar a Praça Japonesa para saberem do que se trata?
Ninguém entra naquela praça por ser a mais perigosa da cidade. A Nobre Comunidade Japonesa deve se sentir ridicularizada tendo um símbolo de seu país em um local tão inapropriado.
Ninguém consegue atravessar a rua com segurança para entrar na praça. Risco de vida constante para entrar e sair da praça. Estando dentro da praça o risco é de um veículo em alta velocidade se precipitar da rodovia caindo sobre pessoas que sobreviveram na entrada da praça.
Não estou falando de pessoas com deficiência não! Pois não há rebaixamento de guias e nem faixa de pedestres. Falo de qualquer pessoa dessa cidade.
Vamos aos comícios, mas, vamos para cobrar ações e não para ficar ouvindo musicas e falação inútil. Cobre atitude do político e cobre de si mesmo também!
Se você for a algum estabelecimento comercial, dê preferência aos locais com acessibilidade arquitetônica e de atendimento a pessoas com deficiência.
Forte abraço a Todos.

Fonte: Acessibilidade Total, por: Paulo Generoso (Twitter: @SGeneroso)

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