Itapevi rompe com Eletropaulo e vai assumir o serviço de iluminação

Serviços no setor continuarão a cargo da empresa terceirizada pela administração municipal

Uma “novela” que se arrastava desde 2010 chegou a seu capítulo final. Há cerca de 2 anos, a Prefeitura de Itapevi anunciou um rompimento com a AES Eletropaulo e a contratação de uma empresa terceirizada para prestar serviços de iluminação pública na cidade. Na seqüência, a concessionária contra-atacou e afirmou que, para que a administração municipal assumisse esse tipo de serviço, seria necessário uma autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Desde então, a “briga” vinha se arrastando. Mas, em nota divulgada ontem, a empresa informou que, a partir de 1º de agosto, o serviço de iluminação pública em Itapevi passa a ser de responsabilidade da prefeitura. Ainda de acordo com a concessionária, a medida atende às resoluções 479 e 480, determinadas pela agência. “A concessionária dará suporte ao município no processo de transferência e as solicitações de reparos na iluminação deverão ser feitas no número 0800 779 2000”, completa a nota. Também segundo a Eletropaulo, os protocolos que já foram abertos pelo call center da AES Eletropaulo serão atendidos no prazo de 7 dias úteis e, a partir do dia 1º de agosto, a central de atendimento da distribuidora informará o telefone da prefeitura para que os moradores entrem em contato. Desentendimentos Com o rompimento, também chega ao fim o repasse à concessionária da Contribuição de Iluminação Pública (CIP), tarifa que vem acrescida à conta de energia elétrica, variando conforme o consumo, é que é transferida das administrações públicas para a empresa, visando investimentos na recuperação dos pontos de luz já existentes ou implantação de novos. A intenção é de que o dinheiro seja agora aplicado diretamente nos serviços de iluminação da cidade, que continuarão a cargo da empresa terceirizada pela administração municipal, que desde 2010 já vem realizado parte dos serviços do setor na cidade. A justificativa para o “racha” foi o fato de que os serviços da AES Eletropaulo não eram feitos, segundo a prefeitura, de forma a suprir a necessidade da população.  Fonte: Webdiario