Das 78 cidades de MS, somente seis têm sistema de transporte coletivo.
Lei determina que municípios façam plano de mobilidade urbana.
“Nós estamos falando em um direito constitucional, que é o de ir e vir. Cabe ao poder público o oferecimento desse serviço à população com qualidade. Cada cidade tem suas características, número de população, o tamanho do território. Todos esses são parâmetros que vão influenciar no tipo de oferecimento do transporte naquela cidade”, diz o especialista em transportes Elídio Pinheiro.
“Uma ocupação melhor nesses corredores, com o uso do solo bastante incentivado, vai favorecer maior número de pessoas utilizando o transporte coletivo. Com isso, a tendência da tarifa é baixar”, explica Pinheiro.
No interior do estado, o desafio dos prefeitos será aumentar a frota sem grandes impactos na tarifa. Quem depende todos os dias do transporte público, espera por melhorias. Cada cidade tem um perfil e a adequação do transporte público deve ser feita em harmonia com outros serviços oferecidos pelo município.
“O poder público faz a localização das escolas, implanta postos de saúde, libera alvarás para empreendimentos privados com grandes polos geradores de tráfego. Tudo isso tem que estar em consonância com a política do transporte coletivo, porque só com essa integração entre o transporte coletivo e o uso da cidade o futuro da população terá boa qualidade de vida”, diz o especialista em transportes.
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