segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Prefeituras têm obrigação de oferecer transporte público de qualidade

Das 78 cidades de MS, somente seis têm sistema de transporte coletivo.
Lei determina que municípios façam plano de mobilidade urbana.

Do G1 MS com informações da TV Morena
Das 78 cidades de Mato Grosso do Sul, somente seis oferecem transporte coletivo para a população. Uma lei em vigor desde janeiro de 2012 estabelece que as cidades com mais de 20 mil habitantes façam um plano de mobilidade urbana, em que haja planejamento da infraestrutura de trânsito com foco também nas pessoas que andam a pé ou de bicicleta. De um modo geral, a administração de serviços de transporte é de responsabilidade da prefeitura.
“Nós estamos falando em um direito constitucional, que é o de ir e vir. Cabe ao poder público o oferecimento desse serviço à população com qualidade. Cada cidade tem suas características, número de população, o tamanho do território. Todos esses são parâmetros que vão influenciar no tipo de oferecimento do transporte naquela cidade”, diz o especialista em transportes Elídio Pinheiro.
Muitas pessoas usam vários ônibus para se deslocarem pela cidade. Entre as principais alternativas para deixar o transporte público mais rápido nas grandes cidades, está a implantação de sistemas integrados por terminais e corredores exclusivos
“Uma ocupação melhor nesses corredores, com o uso do solo bastante incentivado, vai favorecer maior número de pessoas utilizando o transporte coletivo. Com isso, a tendência da tarifa é baixar”, explica Pinheiro.
No interior do estado, o desafio dos prefeitos será aumentar a frota sem grandes impactos na tarifa. Quem depende todos os dias do transporte público, espera por melhorias. Cada cidade tem um perfil e a adequação do transporte público deve ser feita em harmonia com outros serviços oferecidos pelo município.
“O poder público faz a localização das escolas, implanta postos de saúde, libera alvarás para empreendimentos privados com grandes polos geradores de tráfego. Tudo isso tem que estar em consonância com a política do transporte coletivo, porque só com essa integração entre o transporte coletivo e o uso da cidade o futuro da população terá boa qualidade de vida”, diz o especialista em transportes.

Fonte: G1

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