Em 2013, a doença continua presente em diferentes regiões do mundo, resultando em óbitos no Paquistão e Nigéria, e milhares de casos na China, Turquia, Rússia, Georgia, Gabão, e no Reino Unido. Os Estados Unidos registraram surtos em três estados, relacionados à importação do vírus da Índia e Reino Unido.
No Estado de São Paulo foram registrados cinco casos de sarampo este ano, todos vinculados à importação de outros países. Mas, desde 2000 o Estado não registra circulação endêmica do vírus.
Imunização
Segundo Ralcyon Teixeira, infectologista do Emílio Ribas, os casos de sarampo são mais comuns durante a infância, mas na idade adulta e em crianças menores de um ano de vida, os riscos de complicações pelo vírus costumam ser maiores. A vacina ainda é a forma mais segura de prevenção.
Pelo calendário do SUS, a primeira dose da vacina deve ser aplicada aos 12 meses de idade e a segunda, entre quatro e seis anos. Para os adultos não imunizados, a vacina também está disponível e é indicada para os nascidos a partir de 1960.
A doença
O sarampo é uma doença de natureza viral altamente contagiosa. Sua transmissão ocorre através do contato com uma pessoa infectada ao falar, tossir ou espirrar. Também têm sido observados alguns casos de contagio por dispersão de gotículas em ambientes fechados, como por exemplo, escolas, clínicas médicas e creches. As pessoas que viajaram ao exterior nos últimos 30 dias ou tiveram contato no mesmo período com alguém que viajou devem ficar atentas quanto aos sintomas da doença.
De acordo com o Teixeira, a doença geralmente se manifesta de forma mais acentuada nos primeiros dias após o contágio. “Os principais indícios do vírus são febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e aparecimento inflamações avermelhadas na pele. Ao perceber os sintomas, o indivíduo deve procurar imediatamente atendimento médico”, afirma.
Fonte: Uol - Consumidor Moderno
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