Você é a favor ou contra à redução das tarifas dos transportes coletivos intermunicipais?.(Deixe seu aqui comentário)
Em 02/06/2013, entrou em vigor o reajuste dos transportes intermunicipais metropolitanos no estado de São Paulo.
Mais uma vez o assunto tarifa de ônibus volta às discussões nacionais.
Seja pelas reduções depois da desoneração do PIS/Cofins sobre a receita
das empresas de transportes urbanos e metropolitanos de passageiros seja
pelos protestos que marcaram cidades como São Paulo, Rio de Janeiro,
Mauá, Recife e Goiás.
O Cide, também chamado de imposto sobre a gasolina, hoje é integralmente destinado (quando cobrado) à conservação de rodovias.
O modelo na maior parte das cidades é baseado no custeio por parte majoritariamente dos passageiros. O trânsito congestionado e a falta de corredores de ônibus fazem com que os custos das tarifas sejam maiores. O excesso de gratuidades e benevolências a determinadas classes de trabalhadores sem contrapartidas de seus responsáveis, os investimentos das empresas e a alta carga tributária. Tudo isso cai exclusivamente sobre as costas dos passageiros pagantes.
Nada no transporte é de graça e transporte gratuito por ser serviço público é utopia. Se o ônibus queima combustível à toa no trânsito porque não tem prioridade no espaço urbano, apesar de poder substituir de 40 a 100 carros de passeio, se a carga tributária sobre as empresas é alta e se algumas pessoas andam de graça é porque as outras pagam.
Nem o passageiro e nem os empresários?.
Ao contrário do que muitos pensam, não é interessante nem para as empresas de ônibus tarifas altas de forma exorbitante. Isso porque, elas perdem passageiros, perdem negócios, com a chamada fuga de usuários. Por causa dos valores das tarifas e da quase nula prioridade dos transportes públicos no trânsito, muita gente prefere comprar uma moto em prestações que às vezes são mais baixas que os gastos com a condução.
Mas também quem paga isso é a sociedade. Proporcionalmente, a moto polui 17 vezes mais que um carro e 43 vezes mais que um ônibus e lidera os ranking de acidentes com mortes que acabam com famílias inteiras e oneram os sistemas de seguro e saúde pública.
Há também estudos, com ações práticas em estados como o Paraná, para que o ICMS – Impostos Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – sobre os insumos dos ônibus seja zerado ou ao menos reduzido.
Não se deve esquecer também que baratear tarifas não é apenas reduzir os valores cobrados nas catracas. A partir do momento que o poder público, por subsídios ou por políticas que diminuem os custos operacionais, permite que com uma mesma passagem se use mais linhas de ônibus e outros modais, em tempos, conexões e distâncias maiores, a tarifa também acaba na prática sendo reduzida.
A questão tarifária deve ser discutida e protestos são válidos, desde que não sejam violentos. Outro fato importante: o assunto tarifa de ônibus não pode ter bandeiras partidárias.
O governo do Estado de São Paulo, investiu fortemente nos trilhos, Metrô e Trens da CPTM, mas nos ônibus na EMTU/SP, (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), está anunciado apenas vários corredores de ônibus BRT, no estado de São Paulo.
Confira alguns corredores BRT que foram anunciados:
Programa de Corredores Metropolitanos
Corredor Metropolitano BRT Cotia - Itapevi
Corredor Metropolitano Itapevi - São Paulo (Butantã)
Conheça e saiba os andamentos e previsões de outros corredores previsto pela EMTU/SP na região de São Paulo e Baixada Santista.
Os corredores levaram de 2 a 5 anos isso se não houverem atrasos nas obras de execução; igual na obra do corredor de Itapevi / Butantã, que mal começou a ser executado os trechos entre Itapevi à Jandira/SP, e já houveram paralisações.E até o momento neste mês de Junho/2013 ainda não iniciou, esse atraso implicará na data de previsão da empresa da obra.
Passagens caras poucas integrações de linhas e ônibus lotados/superlotados:
O governo investe de um lado e deixa o outro descoberto. As integrações físicas que estão ocorrendo no Metrô e Trens da CPTM, é um anseio da sociedade de longos anos atrás.
Nos ônibus metropolitanos as integrações são tarifarias, mas há poucas linhas integradas.O passageiros já pagam uma tarifa alta nos transportes intermunicipais metropolitanos do governo do estado de São Paulo.
Em Cotia na região da Grande São Paulo, os passageiros chegam a desembolsar R$7,20 para ir e vim de Caucaia do Alto ao centro de Cotia nas tarifas intermunicipais, pois não há linhas municipais para o transporte coletivo dentro da própria cidade.
Recentemente o Governo Federal desonerou o PIS/Cofins,dos setores de transportes, mas o governo estadual não deu nem sinal no interesse de reduzir as tarifas dos transportes intermunicipais
metropolitanos.
As tarifas altas prejudicam a sociedade, e o trabalhador que busca emprego em outras cidades e pegam mais de uma condução; As empresa procuram empregado que moram mais próximo do local do trabalho.Até porque as tarifas do transportes altas, e muitas das vezes o tempo que o trabalhar leva para chegar até a empresa é muito grande.
Os transportes coletivos intermunicipais cada vez mais lotados, e as empresas/consórcios não investe nos passageiros, na compra de novos ônibus, ampliações de horários, novos itinerários.A EMTU/SP orgão do Governo do Estado, fiscaliza e gerencia os transportes intermunicipais mais pouco fazem para melhorias junto dos passageiros.
Por: Carlinhos Aniceto
Em 02/06/2013, entrou em vigor o reajuste dos transportes intermunicipais metropolitanos no estado de São Paulo.
![]() |
Aréa da EMTU/SP, licitadaa e aguardado licitação da aréa 5 ABC. |
O Cide, também chamado de imposto sobre a gasolina, hoje é integralmente destinado (quando cobrado) à conservação de rodovias.
O modelo na maior parte das cidades é baseado no custeio por parte majoritariamente dos passageiros. O trânsito congestionado e a falta de corredores de ônibus fazem com que os custos das tarifas sejam maiores. O excesso de gratuidades e benevolências a determinadas classes de trabalhadores sem contrapartidas de seus responsáveis, os investimentos das empresas e a alta carga tributária. Tudo isso cai exclusivamente sobre as costas dos passageiros pagantes.
Nada no transporte é de graça e transporte gratuito por ser serviço público é utopia. Se o ônibus queima combustível à toa no trânsito porque não tem prioridade no espaço urbano, apesar de poder substituir de 40 a 100 carros de passeio, se a carga tributária sobre as empresas é alta e se algumas pessoas andam de graça é porque as outras pagam.
Nem o passageiro e nem os empresários?.
Ao contrário do que muitos pensam, não é interessante nem para as empresas de ônibus tarifas altas de forma exorbitante. Isso porque, elas perdem passageiros, perdem negócios, com a chamada fuga de usuários. Por causa dos valores das tarifas e da quase nula prioridade dos transportes públicos no trânsito, muita gente prefere comprar uma moto em prestações que às vezes são mais baixas que os gastos com a condução.
Mas também quem paga isso é a sociedade. Proporcionalmente, a moto polui 17 vezes mais que um carro e 43 vezes mais que um ônibus e lidera os ranking de acidentes com mortes que acabam com famílias inteiras e oneram os sistemas de seguro e saúde pública.
Há também estudos, com ações práticas em estados como o Paraná, para que o ICMS – Impostos Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – sobre os insumos dos ônibus seja zerado ou ao menos reduzido.
Não se deve esquecer também que baratear tarifas não é apenas reduzir os valores cobrados nas catracas. A partir do momento que o poder público, por subsídios ou por políticas que diminuem os custos operacionais, permite que com uma mesma passagem se use mais linhas de ônibus e outros modais, em tempos, conexões e distâncias maiores, a tarifa também acaba na prática sendo reduzida.
A questão tarifária deve ser discutida e protestos são válidos, desde que não sejam violentos. Outro fato importante: o assunto tarifa de ônibus não pode ter bandeiras partidárias.
O governo do Estado de São Paulo, investiu fortemente nos trilhos, Metrô e Trens da CPTM, mas nos ônibus na EMTU/SP, (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), está anunciado apenas vários corredores de ônibus BRT, no estado de São Paulo.
Confira alguns corredores BRT que foram anunciados:
Programa de Corredores Metropolitanos
Corredor Metropolitano BRT Cotia - Itapevi
Corredor Metropolitano Itapevi - São Paulo (Butantã)
Conheça e saiba os andamentos e previsões de outros corredores previsto pela EMTU/SP na região de São Paulo e Baixada Santista.
Os corredores levaram de 2 a 5 anos isso se não houverem atrasos nas obras de execução; igual na obra do corredor de Itapevi / Butantã, que mal começou a ser executado os trechos entre Itapevi à Jandira/SP, e já houveram paralisações.E até o momento neste mês de Junho/2013 ainda não iniciou, esse atraso implicará na data de previsão da empresa da obra.
Passagens caras poucas integrações de linhas e ônibus lotados/superlotados:
O governo investe de um lado e deixa o outro descoberto. As integrações físicas que estão ocorrendo no Metrô e Trens da CPTM, é um anseio da sociedade de longos anos atrás.
Nos ônibus metropolitanos as integrações são tarifarias, mas há poucas linhas integradas.O passageiros já pagam uma tarifa alta nos transportes intermunicipais metropolitanos do governo do estado de São Paulo.
Em Cotia na região da Grande São Paulo, os passageiros chegam a desembolsar R$7,20 para ir e vim de Caucaia do Alto ao centro de Cotia nas tarifas intermunicipais, pois não há linhas municipais para o transporte coletivo dentro da própria cidade.
Recentemente o Governo Federal desonerou o PIS/Cofins,dos setores de transportes, mas o governo estadual não deu nem sinal no interesse de reduzir as tarifas dos transportes intermunicipais
metropolitanos.
As tarifas altas prejudicam a sociedade, e o trabalhador que busca emprego em outras cidades e pegam mais de uma condução; As empresa procuram empregado que moram mais próximo do local do trabalho.Até porque as tarifas do transportes altas, e muitas das vezes o tempo que o trabalhar leva para chegar até a empresa é muito grande.
Os transportes coletivos intermunicipais cada vez mais lotados, e as empresas/consórcios não investe nos passageiros, na compra de novos ônibus, ampliações de horários, novos itinerários.A EMTU/SP orgão do Governo do Estado, fiscaliza e gerencia os transportes intermunicipais mais pouco fazem para melhorias junto dos passageiros.
Por: Carlinhos Aniceto
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