Cooperativas devem transportar mais pessoas ainda, segundo SPTrans
Demanda de passageiros de cooperativas em São Paulo cresceu quase 490% desde 2003 e SPTrans diz que serviços vão transportar ainda mais pessoas com reestruturação do subsistema local. |
De 2003 até agora, demanda dos micro-ônibus cresceu 487%
A SPTrans – São Paulo Transportes estima um crescimento ainda maior da demanda de passageiros transportados pelas cooperativas de transportes na Capital Paulista.
Isso deve acontecer por causa da reestruturação de linhas prevista para o próximo ano.
O objetivo é encurtar as linhas de cooperativas e fazer com que os veículos realizem mais viagens e transportem mais pessoas.
A redução da extensão das linhas das cooperativas só vai ser possível, no entanto, com o prolongamento de corredores de ônibus para as regiões mais afastadas da cidade e construção de terminais. O projeto da prefeitura é fazer 150 quilômetros de corredores do tipo BRT (Busa Rapid Transit) para ônibus de alta demanda, como articulados e biarticualdos, e ampliar de 31 para 42 o número dos terminais na cidade.
Desde 2003, quando foram regularizados os serviços de lotações, que se transformaram em cooperativas, a demanda de passageiros subiu 487% enquanto o número de pessoas transportadas pelos ônibus teve acréscimo de 73%
Chamado de subsistema local, o conjunto de linhas das cooperativas, de acordo com dados da SPTrans, atendeu 226 mil 983 e 92 passageiros em 2003. Em 2012, os micro-ônibus das cooperativas transportaram 1 bilhão 269 milhões 890 mil 794 pessoas. Neste mesmo ano, as empresas de ônibus, que se referem ao subsistema estrutural, foram responsáveis pelo transporte de 1 bilhão 647 milhões 64 mil 166 passageiros.
A média de passageiros transportados por cooperativas é maior que as empresas de ônibus se for levado em consideração o número de pessoas por veículo.
A regulamentação das cooperativas ocorreu na gestão de Marta Suplicy, à frente da Prefeitura. O Secretário de Transportes na ocasião era Jilmar Tatto, que ocupa a pasta novamente.
Algumas polêmicas envolveram o nome de Tatto e de cooperativas e até mesmo a interferência do crime organizado em algumas garagens.
Os inquéritos policiais não avançaram neste sentido, mas vários cooperados dizem que ainda há a presença de pessoas suspeitas no segmento, mas que a situação melhorou bastante com a profissionalização do setor.
Hoje algumas cooperativas, como a Nova Aliança, conseguiram até certificações de qualidade, como a ISO 9001.
A remuneração das cooperativas é mais baixa que das empresas, variando entre R$ 1,94 a R$ 2,07 por passageiro, em média. A remuneração das empresas varia na média entre R$ 2,07 e R$ 2,47.
Os cooperados dizem que os valores são insuficientes e baixos para novos investimentos.
A Prefeitura diz que pode rever os valores, mas que os gastos das cooperativas são menores, por terem menos encargos fiscais e trabalhistas, linhas menores e operarem veículos de menor porte, com manutenção mais simples e menos consumo de diesel que os ônibus de grande porte.
As cooperativas operam as oito áreas do sistema e são dividas da seguinte maneira:
ÁREA 1 – ZONA NOROESTE – VERDE CLARO
Transcooper Fênx
ÁREA 2 – ZONA NORTE – AZUL ESCURO
Transcooper Fênix
ÁREA 3- ZONA NORDESTE – AMARELA
Nova Aliança
Associação Paulistana
ÁREA 4 – ZONA LESTE – VERMELHA
Transcooper Fênix
ÁREA 5 – ZONA SUDESTE – VERDE ESCURO
Cooperpeople / Coopertranse
Nova Aliança
ÁREA 6 – ZONA SUL – AZUL CLARO
Autho Pam / Cooper Pam
Cooperlíder
ÁREA 7 – ZONA SUDOESTE – VINHO:
Autho Pam / Cooper Pam
ÁREA 8 – ZONA OESTE
Unicoopers
Cooperalfa
Fonte:blogpontodeonibus por:Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
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