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sexta-feira, 30 de agosto de 2013
CPI na Câmara de São Paulo adia votação para convocar secretário dos Transportes
Pedido
foi apresentado por vereador da oposição, que também pede convocação de
todos os ex-secretários, desde 2003; outros três requerimentos foram
aprovados
A CPI da Câmara Municipal de São Paulo que investiga as
planilhas do transporte da capital adiou a votação do requerimento,
apresentado pelo vereador Eduardo Tuma (PSDB), para convocar o atual
secretário dos Transportes da capital, Jilmar Tatto (PT). Na sessão de
hoje, a CPI aprovou outros três pedidos.
Câmara de São Paulo: Protestos marcam audiência pública sobre transporte Leia mais: Vereador vai convocar executivos de empresas suspeitas de cartel
Os requerimentos aprovados pedem acesso às investigações
do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) sobre o suposto
cartel nos contratos do Metrô, às planilhas dos gastos da SPTrans com a
Digicom, empresa que fabrica os validadores de bilhete único. O primeiro
foi apresentado por Milton Leite (DEM) e os outros dois por Adilson
Amadeu (PTB). Divulgação
Representantes da SPUrbanoss falam à CPI dos Transportes na Câmara em São Paulo
Único vereador da oposição na comissão, Tuma
também pediu a convocação de todos os ex-secretários da pasta desde
2003, além da indicação de um procurador e um promotor para acompanhar
os trabalhos de investigação. Outro requerimento pediu um parecer do
Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) sobre a existência
de movimentações financeiras das empresas de ônibus no exterior.
"Isso aqui parece uma ditadura, não se pode nem ler os
meus requerimentos", protestou Tuma. Para o vereador, "é regimental" que
ele tenha seus requerimentos apreciados na sessão. O presidente da CPI,
Paulo Fiorilo (PT), disse que o requerimento não foi aprovado porque
existe um acordo para que só se vote os que forem apresentados 48h antes
da sessão, e que se abriu uma exceção porque eram poucos. "Só tinham
três, então nós decidimos votar, mas depois apareceram 20, aí não deu
pra votar tudo." Sobre o lucro
Na sessão de hoje, os vereadores receberam os
representantes do sindicato dos donos das empresas de ônibus. Para eles,
o subsídio pago pela Prefeitura é um gasto direto com o passageiro,
para manter a tarifa em um patamar que o governo considera adequado. "O
subsídio não é para a empresa de ônibus, é para o passageiro. As
empresas têm uma remuneração fixa, definida em contrato", disse Carlos
Alberto Fernandes, diretor executivo do SPUrbanoss.
Para Wagner Moreira, economista funcionário do sindicato,
a tarifa não é de responsabilidade das empresas, mas do governo.
Segundo Moreira, as taxas de lucro e de retorno das empresas é menor do
que a divulgada nas planilhas da SPTrans. Enquanto as planilhas mostram
6% de lucro, ele afirma que a porcentagem é de 1,4%. "As margens estão
bastante reduzidas. Por isso nós militamos por reduzir custo e aumentar
eficiência. Esses dados da SPTrans nós não conhecemos, deve ser algum
estudo a que nós não tivemos acesso", disse.
Fiorilo diz que o valor de 1,4% é o lucro consolidado,
desde o início do atual sistema, diferentemente da margem de lucro
atual, e apresentou uma tabela com lucros do ano passado, que inclusive
mostra que uma das empresas, a Happy Play, que não é sindicalizada, teve
lucro de 81% em 2012.
Os representantes do SPUrbanuss também negaram acusações
de que empresas consigam maquiar balanços, não paguem dívidas
trabalhistas, ou troquem de nome após falir sem pagar dívidas
trabalhistas.
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