Manifestações contra o aumento das passagens dos ônibus, trens e Metrô de São Paulo têm sido oportunidade para muitos aparecerem
Não! Definitivamente é difícil acreditar que a onda de vandalismo, violência e destruição que São Paulo tem registrado apenas seja motivada pelo desejo da população de baixar a tarifa dos transportes públicos.
Realmente, mesmo com a desoneração do PIS/COFINS sobre a receita das empresas de transportes, com redução de 3,65% que impediu que os reajustes fossem acima da inflação, as passagens que subiram de R$ 3,00 para R$ 3,20 ainda pesam no bolso do trabalhador.
Mas todos os serviços de transportes têm aumentos anuais e até mensais dos seus custos: o diesel aumenta, os lubrificantes, peças, pneus, salários dos motoristas, cobradores, metroviários e ferroviários, então, para que haja metrô, trem e ônibus à serviço da população, é necessário equiparar as receitas com estes custos.
Nem para as empresas de ônibus é interessante tarifa muito alta. Afinal, a migração de passageiros para o deslocamento a pé e principalmente para a compra de motos, cujas prestações às vezes são mais baixas que os gastos mensais das passagens fazem com que as pessoas deixem o transporte público.
O bando de massa manipulada que depreda estações de metrô, fachadas de lojas e bancos, lixeiras, quebra ônibus e etc não é formado por trabalhadores e usuários dos transportes e mostram que são meras marionetes nas mãos de muita gente que quer aparecer, mas não é disposta a discutir de fato a questão da mobilidade urbana.
Você sabia que num corredor exclusivo, um ônibus gasta em média 20% menos de combustível, a manutenção é mais baixa, pois o veículo não fica no para e anda?
Que por não ficarem no trânsito, os ônibus em espaços preferenciais conseguem fazer mais viagens, o que traz economia ao sistema?
Que, mesmo com a desoneração do PIS/COFINS, a carga tributária sobre as tarifas é igual a uma roupa de luxo num shopping?
Por que os organizadores destes atos de vandalismo não discutem isso? Não explicam isso à suas massas de manobras.
Grupos que defendem socialismo, democracia, que se dizem de esquerda e muitas bandeiras de partidos políticos, como PSOL e PSTU no meio dos manifestantes.
Todos dizem: “Se a Tarifa não baixar, São Paulo vai parar”. Mas é São Paulo que têm de parar com a ação destes criminosos travestidos de manifestantes que não têm a menor noção e preparo para discutir transportes.
Ninguém está defendendo violência policial. Mas se um grupo fecha ruas e avenidas, destrói estações e terminais e danifica ônibus, a polícia não deve responder com perfume e flores.
Afinal, essa massa de manobra, ao fazer todas estas ações bárbaras, assumiu o risco de confronto e de apanhar. Nesta terça-feira, dia 11, foram cinco horas de suposta manifestação com 20 pessoas presas. Pouca gente, na verdade.
Sabe trabalhador de verdade? Sabe aquele que de verdade usa o ônibus, o trem e o metrô às 04h, 05h e 06h ? Pois é, é este trabalhador que vai pagar a destruição promovida por estes acéfalos comandados pelos partidos políticos e sindicalistas companheirada.
Aliás, alguém pode me responder??? O que o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino desPrazeres tava fazendo em um dos dias do protesto? Ele não usa metrô?
Dá para manifestar sem criar arruaça. Por isso é fato: Há muito mais interesses por trás destas manifestações que as tarifas de ônibus
Fonte: por: Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
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