Outros sindicatos confirmaram possibilidade de paralisação que atingiria todas as linhas da companhia
Mais três sindicatos que representam trabalhadores da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos confirmaram que os serviços podem ser paralisados por greve no dia 20 de fevereiro de 2016, sábado.
Na semana retrasada apenas o Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, correspondente aos trabalhadores das linhas 7 – Rubi e 10 Turquesa, tinha decretado o estado de greve.
Agora são as seguintes entidades que confirmaram a possibilidade de paralisação no próximo dia 20 de fevereiro, que juntas envolvem todos os trabalhadores:
– Sindicato dos Ferroviários de São Paulo: trabalhadores das linhas 7-Rubi e 10-Turquesa.
– Sindicato dos Ferroviários da Zona Sorocabana: funcionários das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda.
– Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil: funcionários que atuam nas linhas 11-Coral e 12-Safira
– Sindicato dos Engenheiros.
Os trabalhadores rejeitam proposta de PPR – Programa de Participação nos Resultados referentes a 2015. Eles querem o pagamento mínimo de R$ 3.840,71 para cada funcionário.
Os cálculos para considerar a participação nos resultados são diferentes entre a proposta dos sindicatos e da CPTM.
Os sindicalistas propuseram uma meta de 827 milhões de passageiros transportados em 2015, o que representaria um crescimento de 2% em relação a 2014. Já a CPTM propôs uma meta de 845 milhões de passageiros em 2015, um aumento de 4% sobre 2014.
Na prática, a CPTM fechou o ano de 2015 com 831 milhões de passageiros, número superior à meta dos trabalhadores, mas inferior à meta da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.
Também há metas sobre falhas nos serviços, faltas no trabalho e evolução na empresa.
Sem ainda um consenso entre a CPTM e os trabalhadores, no dia 19 de fevereiro, sexta-feira, vai ser realizada uma reunião entre a companhia e os representantes dos funcionários e assembleias dos sindicatos para decidir sobre a possibilidade da paralisação.
As discussões em torno da PPR ocorrem desde o ano passado, quando no dia 13 de junho houve uma paralisação dos funcionários por 24 horas.
Fonte: por: Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

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