quarta-feira, 24 de abril de 2013

Empresa de ônibus a beira de falência, preocupa funcionários

À beira da falência, empresas de Baltazar prejudicam funcionários

ônibus
Ônibus da Transmil de Uberaba. Funcionários do Grupo de Baltazar prejudicados em processo de recuperação judicial. Empresas ainda em operação estão à beira da falência.
Situação jurídica e financeira das empresas de Baltazar prejudica trabalhadores
De acordo com a Justiça, as companhias do grupo estão à beira da falência
Continua indefinida a situação trabalhista de mais de quatrocentos ex-funcionários da empresa Transmil, ex-concessionária do transporte coletivo de Uberaba. A revelação é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários, Lutério Antônio Alves.
De acordo com ele, a ação coletiva foi paralisada no início do ano em razão de decisão de um juiz de Manaus que concedeu a recuperação judicial ao empresário Baltazar José de Souza, proprietário da Transmil. A recuperação judicial tem como objetivo auxiliar empresas que estão à beira da falência, como EAOSA – Empresa Auto ônibus Santo André, Viação Ribeirão Pires e Viação Cidade de Mauá, no ABC Paulista. Com esta decisão, o processo deverá permanecer parado por aproximadamente seis meses. “Nossa expectativa é de a tramitação ser retomada somente em julho”, diz o sindicalista. A dívida trabalhista, somente na ação coletiva, está estimada em R$1,1 milhão. Porém, existem ainda em torno de 200 ações individuais, que também estão paralisadas em decorrência da decisão judicial, que eleva o valor para R$2,5 milhões.
Para ele, a situação só prejudica os ex-funcionários, que aguardam há anos receber os passivos trabalhistas. “Esta recuperação judicial foi um balde de água fria em cima dos ex-funcionários. A ação coletiva já tramitava a passos lentos e, com esta decisão, a situação piorou, por ter que paralisar os processos”, lamenta.
Lutério ainda diz que o sindicato quer se reunir com o atual prefeito, Paulo Piau (PMDB), para discutir sobre o processo de desapropriação da antiga garagem da empresa – hoje utilizada pela Prefeitura de Uberaba. As negociações tiveram início na gestão passada, do então prefeito Anderson Adauto, e não foram concluídas. Na época, AA fez uma série de propostas que acabaram não avançando.
O imóvel, localizado próximo à BR-050, na avenida Dona Maria Santana Borges, está avaliado em R$9,5 milhões. “O valor desta desapropriação pode ajudar a empresa quitar a dívida trabalhista”, finaliza o presidente.

Fonte: Jornal da Manhã – Uberaba e  Por:

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