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| Ônibus na madrugada de hoje em São Paulo. Antes de assumirem os turnos, motoristas e cobradores votaram para eleger presidência do Sindicato da entidade. Eleições foram adiadas duas vezes, depois de confusões. Foto: Adamo Bazani. |
Depois de dois adiamentos, um deles provocado depois de cenas de violência na sede da entidade, votação ocorre com urna eletrônica
Começou na madrugada desta quinta-feira e vai até amanhã a eleição para a presidência do Sindimotoristas, o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de São Paulo. A Polícia Militar e o Ministério Público acompanham o processo.
A votação era para ser realizada no dia 11 de julho, mas um dia antes houve tumulto na retirada das urnas da sede do sindicato na região central da Capital Paulista. Oito pessoas ficaram feridas. No mesmo dia, na parte da manhã, por causa da disputa sindical, dezesseis terminais de ônibus foram fechados, o que afetou mais de 700 mil passageiros.
As eleições foram transferidas para os dias 25 e 26 de julho. Mas o clima ainda era de insegurança e a ala de oposição da atual chapa denunciava possibilidade de fraude no processo de escolha.
Após reunião de conciliação na Justiça Eleitoral, foi definida a realização das votações entre hoje e amanhã, com o uso de urna eletrônica.
O processo de eleição ocorre na sede do Sindicato e nas 32 garagens das 17 empresas de ônibus de São Paulo.
Aproximadamente 28 mil trabalhadores devem votar.
Até o momento, não são registrados incidentes nas votações.
Disputam o controle da entidade o atual presidente, Isao Hosogi, e o candidato de oposição, José Valdevan de Jesus Santos.
por: Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
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