quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Prefeitura de São Paulo vai gastar R$ 56 mil para avaliar novos pontos


ônibus
Abrigo novo de ônibus em São Paulo. Passageiros reclamam da falta de espaço e da proteção contra a chuva e o sol. Prefeitura contratou fundação para avaliar os novos equipamentos. Marcio Staffa

Avaliação de novos pontos de ônibus vai custar R$ 56 mil à Prefeitura de São Paulo
Consultoria foi contratada depois de reclamações constantes de passageiros
Os novos 560 pontos e abrigos de ônibus já trocados em São Paulo, de um total de 6500 abrigos e 12500 totens que deve ser instalados até 2016, não têm agradado os passageiros que garantem: preferem os abrigos antigos, como os de concreto quer eram feitos pela CMTC – Companhia Municipal de Transportes Coletivos entre os anos de 1950 e 1990.
Após várias reclamações, a Prefeitura de São Paulo publicou no Diário Oficial do Município a contratação da Fundação Carlos Alberto Vanzolini que vai fazer auditorias na qualidade dos pontos e abrigos e verificar se eles são realmente adequados aos locais onde estão instalados e se dão conta da demanda. Esse serviço vai custar R$ 56 mil aos cofres públicos.
O design dos novos pontos é moderno e limpo, mas a cobertura de vidro e a falta de proteção lateral têm gerado desconforto aos passageiros, que reclamam da exposição ao sol e à chuva.
Os pontos foram elaborados e têm sido instalados pelo consórcio Otima, formado pela Odebrecht Transporte, APMR Investimentos e Participações, Kalitera Engenharia e Rádio e TV Bandeirantes.
Os custos para a instalação dos novos pontos são de responsabilidade do Consórcio Otima que, em troca, pode explorar por 25 anos publicidade nos espaços. A licitação foi realizada pelo então prefeito, Gilberto Kassab, no ano passado.
Dois 12500 totens e 6500 abrigos previstos até 2016, 1800 unidades devem ser substituídas neste ano.
O instituto Fundação Vanzolini vai verificar como tem sido a implantação dos pontos e se os materiais utilizados são adequados para bloquearem Raios Ultra-Violeta, se possibilitam proteção térmica e se os vidros nos pontos oferecem segurança ao passageiro.
O Consórcio contratou o Instituto Falcão Bauer que aprovou os materiais.
A Prefeitura também disse que os abrigos atendem às exigências de conforto e segurança e que a contratação da Fundação para avaliação dos pontos e abrigos tem o objetivo de aperfeiçoar os
equipamentos.

Fonte:  por: Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

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